segunda-feira, 3 de dezembro de 2018



Atividade Cultural -Reino Protista


 No dia 03/12/2018 foi realizada uma atividade cultural pela professora Camila  sobre o Reino Protista.
A atividade teve como proposta  aprofundar o conhecimento desse reino,seus representantes,forma de vida,estruturas, alimentação etc.
Como finalização os alunos puderam manusear um microscópio e observar um protozoário - representante do reino protista.







quarta-feira, 7 de novembro de 2018

-SUCULENTAS-



PESQUISA REALIZADA POR:--
MARIA APARECIDA MOTTA DE OLIVEIRA-
PROFESSORA DE BIOLOGIA –CEEJA-SOROCABA-SP.
“ ESPÉCIES DE CACTOS E PLANTAS SUCULENTAS PARA CULTIVAR E MANTER. ”

Que plantas são essas?

Suculentas é um enorme grupo de plantas, de diferentes famílias, que têm a facilidade de reterem água em seus tecidos. Assim, essas plantas conseguem viver e se reproduzir em situações de penúria hídrica.


As plantas suculentas e as cactáceas são muito fáceis de se cultivar e manter. São plantas muito resistentes à seca de longa duração e não requerem ambientes super   iluminados. Também são resistentes ao calor excessivo se bem que prefiram o clima seco, afinal são originárias de regiões desérticas.
Dentro de casa você pode, facilmente, ter um jardim seco com cactos e suculentas de pequeno porte - fica muito bonito um vaso amplo, com uma variedade de plantas, cores e formatos, em harmonia, como o exemplo acima ou, um jardim branco, com pedrisco.
DE ONDE SÃO ORIGINÁRIAS AlGUMAS   SUCULENTAS, VEJA ABAIXO?
     
GRAPTOPELALUM É UMA ECHEVERIA- ORIGEM: MÉXICO

 


       

 CACTO SAN PEDRO –NATIVA DOS ANDES.




  HAWORTHIA COOPERI -NATIVA DA ÁFRICA DO SUL.


 ALOE BARBADENSIS-NATIVA DO SUDÃO-ÁFRICA DO SUL.

-

 

 AEONIUM ORIGINÁRIA DAS ILHAS CANÁRIAS. (ETIÓPIA).

 

 ECHINOCACTUS GRUSONII- NATIVA DO MÉXICO CENTRAL .


 







 TENHO UM ENORME CARINHO POR PLANTAS.QUANDO ME ATREVO A PLANTAR,SEI QUE NÃO SERÁ NADA FÁCIL MANTÊ-LAS,POIS ADAPTÁ-LAS EM UM VASO PEQUENO,É O MESMO QUE COLOCAR UMA CRIANÇA EM UMA CAIXA PARA CRESCER,SUPORTANDO  DIVERSAS TEMPERATURAS;POR ISSO;TEMOS QUE CUIDAR TODOS OS DIAS.ENTRETANTO, AS SUCULENTAS CRESCEM MESMO COM POUCOS CUIDADOS.VALE A PENA TENTAR-PROF.CIDA.
PESQUISE MAIS:
 REFERÊNCIAS - Alice Branco.
https://www.greenme.com.br/morar/horta-e-jardim/4731-10-especies-de-cactos-da-cultivar
Fonte foto: lardocelar.blog.br- Fonte foto: ak0.pinimg.com

NOSSO PROJETO  LABORATÓRIO VERTICAL












segunda-feira, 5 de novembro de 2018


Fotossíntese artificial para amenizar o efeito estufa


Desde que começamos a estudar os conteúdos de botânica, aprendemos que as plantas são seres autótrofos, pois “produzem o seu próprio alimento” e nós, humanos e demais animais, somos seres heterótrofos, já que precisamos consumir alimentos de outras fontes, em busca de energia. A produção do próprio alimento, realizada pelas plantas, acontece através de uma reação química simples, a fotossíntese. “Grosseiramente falando”, o gás carbônico é captado da atmosfera, e com uma forcinha da água e da luz solar, é transformado em oxigênio e glicose. Essencial para a vida na Terra, pesquisadores neste ano parecem ter descoberto uma forma para, de forma artificial, realizar o processo de fotossíntese e ainda amenizar os gases do efeito estufa.
Desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Flórida Central, a estrutura responsável pela fotossíntese artificial é chamada de MOF, metal-organic framework (em português, estrutura metalorgânica). A MOF é toda feita de titânio, material capaz de absorver a luz visível, e assemelha-se a uma pequena cama de bronzeamento artificial. Na estrutura, “antenas” captam a luz, e o dióxido de carbono (CO2) é transformado em moléculas de formiato e formamida, tipos diferentes de combustível solar.
Para que a eficiência da MOF seja maior, a estrutura precisa ser ampliada, e assim um espectro de luz visível considerável, será captado. Em maior escala, ela pode ser colocada próxima à usinas de energia, reduzindo significativamente a quantidade de COliberada na atmosfera. O dióxido de carbono captado para a MOF, passaria pelo processo de “reciclagem” dos gases de efeito estufa, produzindo energia solar, que seria colocada no funcionamento da usina novamente.  
Após a realização da fotossíntese artificial, o ar tornou-se mais limpo e o excesso de energia pôde ser aplicado em outro lugar. Precisamos de tecnologias viáveis, que diminuam os níveis exorbitantes de gases de efeito estufa, contribuindo com a estabilização do clima para esta e para as próximas gerações. Outra alternativa citada seria a utilização de telhas de casas, fabricadas com materiais capazes de “limpar” o ar e produzir energia ao mesmo tempo, assim como a MOF. E aí... Você conhece mais alguma tecnologia que pode ajudar o nosso Planeta?
 Fonte:www.biologiatotal.com.br/blog/fotossintese-artificial-para-amenizar-o-efeito-estufa

terça-feira, 9 de outubro de 2018



Compostagem: Como transformar nosso lixo em adubo



Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas o que é considerado lixo para você, pode não ser tão lixo assim. Na verdade, o lixo pode ter diferentes finalidades e destinos, e assim ser bem útil. Certo?! Pode parecer complicado, mas é simples. Vamos lá! Além do processo de reciclagem, já bem conhecido por nós, o processo de compostagem vem sendo cada vez mais difundido – em grande e pequena escala –, para aproveitar os resíduos orgânicos(aquele “lixo de cozinha”) que nós produzimos. Compostagem é o nome dado ao processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica de restos de origem animal ou vegetal através de microrganismos variados, com a finalidade de produzir um composto orgânico que pode ser aplicado no solo para melhorar suas características, sem oferecer riscos ao meio ambiente.
A utilização de usinas de compostagem no Brasil é um processo bastante recente. As primeiras usinas foram instaladas na década de 70 e infelizmente, inúmeros ainda são os problemas encontrados no processo e na qualidade dos compostos. O primeiro passo para entender esse processo realizado nas usinas, é ter em mente o que são os “resíduos orgânicos” que poderão ser utilizados como matéria-prima na compostagem. Tratando-se dos resíduos, quanto mais variedade tiver no substrato, melhor, já que uma maior variedade de materiais irá proporcionar uma maior variedade de microrganismos decompondo e atuando no solo. Lixo orgânico doméstico (cascas e excesso de frutas e vegetais, borra de café, folhas e talos de vegetais), rocha moída, arbustos e restos de poda, penas, resíduos de couro, algas marinhas, ervas daninhas e diversos tipos de resíduos orgânicos agrícolas e de agroindústrias, entre outros materiais podem ser utilizados como matéria-prima. Uma grande variedade, não acham?
A primeira etapa, após a chegada nas usinas, é a separação dos resíduos em categorias – orgânico, metais, vidro, papéis, alumínio, madeira, etc. Depois de ser separado, o material é aquecido e revirado em temperaturas bem altas para ficar livre de patógenos. Após um período de cerca de 120 dias, o composto está pronto e pode ser peneirado para ser utilizado. Os produtos finais da compostagem podem ser utilizados principalmente como adubos de jardins e hortas. Como trata-se de um adubo orgânico, ele devolve para a terra os nutrientes que ela precisa, aumenta a sua capacidade de reter a água e permite o controle da erosão, evitando a utilização de fertilizantes industriais.
Cerca da metade dos resíduos orgânicos que nós, brasileiros, produzimos, têm um destino inadequado e podem trazer prejuízos ao solo, ar e água. O processo de compostagem que é de baixo custo e relativamente simples, pode amenizar a situação dos lixões (que ainda são utilizados) e diminuir a carga enviada aos aterros sanitários. No Brasil, 60% do nosso lixo é composto de matéria orgânica passível de compostagem.
É importante ressaltar que para ter um produto final de qualidade, os resíduos devem ser separados de acordo com as suas categorias. Infelizmente no Brasil, a separação do lixo e a coleta seletiva ainda é pouco difundida e executada por conta da falta de conhecimento da população e das dificuldades econômicas e de logística. E aí... Você está fazendo a sua parte separando o seu lixo?
Fonte:www.biologiatotal.com.br/blog/compostagem-como-transformar-nosso-lixo-em-adubo

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Cinco Reinos dos Seres Vivos



Esta divisão faz parte de um clássico sistema de classificação dos seres vivos. A classificação dos seres vivos em 5 reinos foi proposta, em 1969, pelo biólogo e botânico norte-americano Robert Whittaker. Ele tem como base as características fisiológicas destes seres. Como existem milhões de espécies de seres vivos, em nosso planeta, este sistema de classificação é extremamente útil. Ele facilita a identificação dos seres, as relações existentes entre as espécies de cada reino, além de ajudar no estudo e entendimento da evolução.

Vale lembrar que dentro dos reinos existe um esquema de classificação interno (filo, classe, ordem, família e gênero), cujo objetivo é agrupar as espécies de um determinado reino, de acordo com características específicas.



Reino Animalia (Animal)
Principais características: são multicelulares;(formados por muitas células) não possuem a capacidade de produzir seu próprio alimento,sendo heterótrofos,representados por seres invertebrados e vertebrados.

Exemplos de representantes deste reino: Homem, cão, gato, zebra, leão, cavalo, aranhas, serpentes, lagartos, sapos, caranguejo, escorpião, pato, galinha, gavião, peixes e insetos.

Reino Plantae (Vegetal)
Principais características: composto pelas plantas; são organismos eucariotos;(possuem núcleo organizado) produzem o próprio alimento através da fotossíntese;sendo autótrofos, maioria das espécies é multicelular; com relação às flores e sementes, algumas espécies produzem e outras não.

Exemplos de representantes deste reino: árvores, arbustos, gramíneas, musgos, orquídeas, lírios, palmeiras e samambaias.


Reino Fungi (Fungos)

Principais características: a maioria das espécies é multicelular; absorvem alimento de matéria orgânica, morta ou viva; geralmente se desenvolvem em locais com pouca luz e muita umidade; são eucariotas.

Exemplos de representantes deste reino: cogumelos, leveduras e bolores.


Reino Protista (Protozoários e Algas)

Principais características: são eucariotas; são organismos intermediários, ou seja, apresentam características de animais (caso dos protozoários) e plantas (caso das algas).

Exemplos de representantes deste reino: amebas, flagelados, esporozoários e algas.


Reino Monera (Bactérias)

Principais características: são unicelulares; não apresentam núcleo organizado (são procariotas); são microscópicos (microrganismos); de acordo com a Biologia Evolutiva, foram as primeiras formas de vida que se desenvolveram em nosso planeta.

Exemplos de representantes deste reino: bactérias, cianobactérias e arqueobactérias.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Campanha de vacinação

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa no dia 06/08/2018 em todo o país. A meta é imunizar mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as doenças. 

O que é  Poliomielite?

É uma doença infecciosa grave que pode causar paralisia permanente em determinados músculos, e que geralmente afeta crianças ,mas também pode surgir em idosos e adultos com sistema imune enfraquecido.
Os primeiros sintomas da doença incluem :dor de garganta,fadiga excessiva,dor de cabaça e febre, podendo ser facilmente confundida com uma gripe.

O que é o Sarampo?

Uma doença infecciosa aguda de natureza viral grave,transmissível e extremamente contagiosa.

Os sintomas são:febre alta,erupção e vermelhidão na pele,tosse,coriza,conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal que surgem de 1 a 2 dias antes do desaparecimento das erupções na pele.




terça-feira, 5 de junho de 2018

Poluição do plástico é desafio para o Dia Mundial do Meio Ambiente


Todos os anos, desde 1972, 5 de junho é celebrado como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A Organização das Nações Unidas (ONU) anualmente escolhe um tema relacionado às questões mais prementes da atualidade e este ano o mote é Beat Plastic Pollution (Combater a Poluição Plástica, em tradução livre).
A poluição causada pelo descarte de objetos de plástico é um dos grandes desafios da atualidade. De acordo com a ONU, são necessários pelo menos 450 anos para que uma garrafa de plástico se decomponha e desapareça do meio ambiente.
Em todo o mundo, 1 milhão de garrafas de plástico são compradas a cada minuto. Todos os anos são usadas até 500 bilhões de sacolas plásticas descartáveis.
Apenas na última década foi produzido mais plástico do que em todo o século passado. Todos os anos, são utilizados 17 milhões de barris de petróleo para produzir garrafas plásticas. No total, metade do plástico que utilizado é de uso único.
Levando-se em conta que a taxa média global de reciclagem desses produtos é de 25%, isso significa um volume enorme de lixo plástico descartado nos oceanos.
Estima-se que pelo menos 8 milhões de toneladas de lixo plástico vão parar nos mares anualmente, onde sufocam os recifes de corais e ameaçam a fauna marinha vulnerável.
Plástico prejudica aves marinhas
Até 2050, 99% das aves marinhas terão ingerido plástico. O lixo prejudica mais de 600 espécies marinhas, 15% delas em extinção.
De acordo com a campanha da ONU Mares Limpos (Clean Seas), outro grande vilão dos mares são os microplásticos, partículas que medem menos de 5mm e que estão presentes também em cosméticos e produtos de higiene. Pelo menos 51 trilhões de partículas de microplásticos já estão nos oceanos.
A campanha Beat Plastic Pollution, que tem a Índia como país anfitrião este ano, convida as pessoas a agirem, individual ou coletivamente, para combater a poluição plástica.
São exemplos práticos como parar de usar canudinhos e talheres de plástico, levar sua própria caneca para o trabalho, pressionar as autoridades locais para melhorar a maneira como administram o lixo da sua cidade, utilizar sacolas de tecido ao fazer as compras e recolher lixo plástico que encontrar nas praias, florestas e cachoeiras que for visitar, entre outras iniciativas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou - em um comunicado - o apelo pelo combate à poluição plástica.
"Nosso mundo é inundado por resíduos plásticos prejudiciais. Todos os anos, mais de 8 milhões de toneladas acabam nos oceanos. Os microplásticos nos mares agora superam as estrelas da nossa galáxia. De ilhas remotas ao Ártico, nada é intocado. Se as tendências atuais continuarem, até 2050 nossos oceanos terão mais plástico do que peixes".
Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-06/acabar-com-poluicao-do-plastico-e-tema-do-dia-mundial-do-meio-ambiente

terça-feira, 20 de março de 2018

Morre no Quênia o último macho de rinoceronte branco do mundo

O último rinoceronte branco macho morreu no Quênia aos 45 anos - anunciou a equipe responsável por sua segurança, o que deixa duas fêmeas como únicas sobreviventes da subespécie.
O rinoceronte, chamado Sudan, sofria há muito tempo de complicações de saúde por sua idade avançada e, após um agravamento considerável de seu estado, "a equipe veterinária tomou a decisão de praticar a eutanásia", informou em um comunicado a direção da reserva natural Ol Peteja, do Quênia, onde o animal vivia.
Quando Sudan nasceu em 1973, em Shambe, no Sudão do Sul, havia quase 700 exemplares vivos. Em tese, a morte de Sudan significa a extinção dessa subespécie de rinoceronte.
Os cientistas coletaram, porém, seu material genético e estão tentando desenvolver técnicas de fertilização in vitro para preservar a subespécie.
Uma espécie caçada
Sudan viveu os últimos anos de sua vida em uma reserva de 36.400 hectares no centro de Quênia, ao lado das duas rinocerontes fêmeas desta subespécie, protegido dos caçadores por guardas armados.
"Em Ol Pejeta estamos tristes com a morte do Sudan. Era um grande embaixador de sua espécie e será recordado porque serviu para alertar em nível global sobre a situação que os rinocerontes enfrentam, mas também as muitas milhares de outras espécies ameaçadas de extinção como resultado da insustentável atividade humana", afirmou o diretor do Ol Pejeta, Richard Vigne.
Os rinocerontes têm poucos predadores na natureza por seu tamanho.
Mas a população de rinocerontes brancos do norte foi dizimada em Uganda, na República Centro-Africana, no Sudão e no Chade em consequência da caça dos anos 1970 e 1980, estimulada pela demanda de chifres de rinoceronte para a medicina tradicional chinesa na Ásia e para alças de punhal no Iêmen.
Uma última manada selvagem (20 a 30 rinocerontes) na República Democrática do Congo morreu nos combates registrados neste país no fim dos anos 1990.
Em 2008, o rinoceronte branco do norte foi considerado extinto em estado selvagem.
Os rinocerontes estão no planeta há 26 milhões de anos. Em meados do século XIX, sua população era de quase um milhão na África. Em 2011, o rinoceronte negro ocidental foi considerado extinto.
Sudan evitou a morte em estado selvagem quando foi capturado no Sudão do Sul, ao lado de outros seis exemplares, e enviado na década de 1970 para o zoológico de Dvur Kralove na então Tchecoslováquia.
Esse zoológico na região central da atual República Tcheca é o único lugar do mundo onde aconteceu uma reprodução em cativeiro.
Fonte:https://www.msn.com/pt-br/noticias/meio-ambiente/morre-no-qu%C3%AAnia-o-%C3%BAltimo-macho-de-rinoceronte-branco-do-mundo/ar-BBKsEU8?li=AAggXC1&ocid=mailsignout

quarta-feira, 14 de março de 2018


Resultado de imagem para imagem ponto de exclamação

Atenção Alunos






Não haverá atendimento de Biologia no dia 16/03/2018 sexta -feira no período da tarde.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Dois vírus gigantes e complexos são descobertos no Brasil.
Vivendo em condições primitivas, semelhantes àquelas que deram origem aos primeiros seres vivos do Planeta, dois novos vírus – gigantes e geneticamente complexos –  foram descobertos no Brasil. Tão poderosos e complexos que receberam o nome do Deus do trovão: Tupanvirus. Não que ele seja uma ameaça à vida na terra... Apesar de serem complexos e gigantes, os supervírus não causam doenças e tem preferência por infectar amebas. O poder deles está muito além da capacidade infecciosa. A descoberta e o estudo desses microrganismos podem mudar a classificação dos 3 domínios da vida, proposta e aceita desde 1977, e dar um fim naquela discussão de que vírus não são seres vivos.
Os dois Tupanvirus foram encontrados em ambientes aquáticos: um deles nas lagoas salinas e alcalinas que ficam na região de Corumbá (MS), pelo pesquisador brasileiro Ivan Bergier. O outro em sedimentos marinhos coletados por um robô da Petrobrás, a aproximadamente 3 mil metros de profundidade, na Região da Bacia de Campos (RJ). Eles podem atingir o tamanho de até 2,3 micrômetros (1 micrômetro corresponde a 1 milionésimo de metro), possuem cerca de 1,5 milhões de pares de bases de DNA, e  podem codificar até 1.425 tipos de proteínas. A capacidade desses vírus gigantes garantiu a eles o título de vírus com a maior capacidade de síntese de proteínas já visto, e com esse conjunto completo de genes, eles tornam-se menos dependentes do parasitismo celular!
Créditos: Nature Communicarions.
Além de possuírem 1/3 dos seus genes completamente novos e desconhecidos, os Tupanvirus possuem genes semelhantes aos que existem nos 3 grandes domínios da vidaArchaea (organismos procariontes e quimiotróficos), Bacteria (organismos procariontes e unicelulares) e Eukarya (organismos eucariontes). Com o genoma bastante sofisticado, eles ressuscitam uma grande discussão de 2003 em relação aos mimivírus. Na época, os mimivírus foram identificados como os vírus com o maior capsídeo já visto (o capsídeo é a camada externa e proteica que envolve o material viral), eram capazes de carregar genes que reparavam, replicavam, transcreviam e traduziam o DNA, e que poderiam ser infectados por um outro vírus. O compartilhamento de tantas características com os seres vivos, e a capacidade de adquirir doenças (assim como nós), levou os pesquisadores a considerarem o vírus como um ser vivo, tirando ele do grupo “sem reino”. Pois agora essa discussão voltou...
Isso significa que eles podem ser um elo perdido na evolução dos microrganismos e ainda fundamenta a discussão de que vírus são sim seres vivos. Os pesquisadores ainda acreditam em 3 hipóteses: a 1ª é que os vírus gigantes evoluíram de um ancestral mais simples, a partir da aquisição de genes infectados. A 2ª é a de que os ancestrais dos Tupanvirus eram ainda mais gigantes e complexos, e que ao longo do tempo perderam os genes dispensáveis. Uma 3ª hipótese acredita que os Tupanvirus podem representar a criação de um 4º domínio da vida. Três hipóteses e um fato: este é só o início de um grande debate científico e uma possível revolução na árvore evolutiva.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

DNA

O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico essencial para a transmissão das nossas características para nossos descendentes. É ele que determina o fenótipo dos indivíduos. Nos organismos eucariotos, essa molécula está armazenada no núcleo, onde está organizada em cromossomos, e também nas mitocôndrias.
→ Do que é formado o DNA?
O DNA é formado por vários nucleotídeos ligados uns aos outros por ligações fosfodiéster estabelecidas entre o açúcar de um nucleotídio e o fosfato do outro. Cada nucleotídio possui uma constituição básica, sendo formado por:
  • Um açúcar pentose (açúcar com cinco carbonos)
  • Uma base nitrogenada
  • Um radical fosfato
A pentose nos ácidos nucleicos pode ser a desoxirribose ou a ribose. No DNA, encontra-se a desoxirribose, e no RNA está presente a ribose. Já as bases nitrogenadas podem ser adenina, citosina, guanina, timina ou uracila.
Adenina, citosina e guanina ocorrem tanto no DNA quanto no RNA. Já a timina é exclusivamente encontrada no DNA, e a uracila é exclusiva do RNA. As bases adenina e a guanina são chamadas de purinas, e a citosina, timina e uracila são chamadas de pirimidinas. As purinas apresentam dois anéis de carbono e nitrogênio, e as pirimidinas apresentam apenas um anel.
→ Estrutura do DNA
O esquema acima mostra a estrutura do DNA segundo Watson e Crick
O esquema acima mostra a estrutura do DNA segundo Watson e Crick
O DNA foi descoberto no século XIX por Johann Friedrich Miescher, mas a estrutura dessa molécula só foi anunciada por James D. Watson e Francis H. Crick, em 1953, na revista Nature. Sem dúvidas, essa foi uma das maiores descobertas da Biologia.
O modelo proposto por Watson e Crick descreve o DNA como uma molécula constituída por dois longos filamentos que estão enrolados e formam uma estrutura semelhante a uma espiral. O modelo por eles proposto é chamado de dupla-hélice.
Cada filamento está ligado ao outro por meio de ligações de hidrogênio estabelecidas entre suas bases nitrogenadas. A adenina liga-se exclusivamente à timina por duas ligações de hidrogênio, e a citosina liga-se sempre à guanina por meio de três ligações de hidrogênio. Percebe-se aí que uma fita sempre será complementar à outra: se uma fita apresenta a sequência adenina e citosina, é possível afirmar que, na fita paralela, a sequência será timina e guanina.
Para melhor entender esse modelo, podemos pensar no DNA como uma escada em espiral. Essa escada teria os corrimãos formados pelos fosfatos e pelas pentoses, e os degraus seriam as bases nitrogenadas.
   Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/dna.htm