sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O que é Doação de sangue?

A doação de sangue é realizada através da coleta de sangue de um doador para que ele possa ser utilizado para tratar outra pessoa.
No Brasil são coletados 3,6 milhões de bolsas de sangue por ano, o que corresponde a apenas 1,8% da população doando sangue. Embora esse percentual esteja dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), a instituição busca aumentar esse índice reduzindo a  idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização dos responsáveis) e aumentando a idade máxima de 67 para 69 anos.
A OMS comemora, desde 2005, o dia 14 de junho como o Dia Mundial do doador de sangue, data que tem como intuito conscientizar a importância do ato e homenagear os voluntários que já praticam a doação.

Qual a importância de doar sangue?

Embora a ciência tenha avançado muito e feito várias descobertas na área da saúde, ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Sendo assim, quando uma pessoa necessita de uma transfusão de sangue, ela só pode contar com a colaboração de voluntários.
Existem muitas situações que uma pessoa pode necessitar de uma transfusão, como por exemplo:
  • Pacientes vítimas de acidentes de carro;
  • Pacientes com queimaduras;
  • Pacientes anêmicos;
  • Pacientes com problemas de coagulação no sangue.
As transfusões são realizadas por diversos motivos, alguns deles são:
  • Aumentar a capacidade do sangue de transportar o oxigênio;
  • Restaurar o volume sanguíneo do organismo;
  • Melhorar a imunidade;
  • Corrigir distúrbios de coagulação.

Tipos sanguíneos

Existem oito tipos sanguíneos divididos na população. Nas tabelas abaixo você pode conferir como eles estão divididos  e quais são os tipos que podem doar e receber entre si.

Tipos sanguíneos na população

Grupo A+
36%
Grupo O +
37%
Grupo B +
9%
Grupo O –
7%
Grupo A –
6%
Grupo AB+
3%
Grupo B –
2%
Grupo AB –
1%

Doadores e receptores

Tipo sanguíneo
Pode receber de:
Pode doar para:
A
A e O
A e AB
B
B e O
B e AB
AB
A, B, AB e O
AB
O
O
A, B, AB e O

Requisitos básicos para doação

Existem alguns requisitos básicos para que seja possível efetuar uma doação de sangue, são eles:
  • Estar em boas condições gerais de saúde;
  • Estar descansado;
  • Ter entre 16* e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feito até os 60 anos de idade;
  • Pesar mais de 50kg;
  • Estar alimentado. É importante ter feito uma alimentação saudável antes da doação, por isso evite alimentos gordurosos e, após o almoço, aguarde 2 horas para doar;
  • Portar documento oficial com foto;
  • Respeitar o intervalo mínimo entre as doações;
  • Manter um estilo de vida saudável e não ter comportamento de risco.
* Para pessoas menores de 18 anos, é necessário um formulário de autorização dos responsáveis.

Você não poderá doar sangue caso:

  • Tiver idade inferior a 16 anos ou superior a 69* anos;
  • Pesar menos que 50 kg;
  • Estiver com anemia no teste realizado antes da doação;
  • Estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação;
  • Estiver com febre no dia da doação;
  • Estiver grávida;
  • Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.
*O limite superior para a primeira doação é 60 anos. Quem tem 61 anos ou mais e nunca doou está inapto.
O doador também não poderá realizar o procedimento caso venha acompanhado de crianças menores de 13 anos e sem a presença de outro adulto para poder cuidar delas.
Fonte:https://minutosaudavel.com.br/doacao-de-sangue-requisitos-como-e-quem-pode-doar-sangue

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

OUTUBRO ROSA

CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve nos seios. Todo câncer é caracterizado por um crescimento rápido e desordenado de células.
Quando as células adquirem características anormais, células dos lobos mamários, células produtoras de leite ou dos ductos por onde é drenado o leite, podem causar uma ou mais mutações no material genético da célula. Esta doença acontece quase exclusivamente em mulheres, porém existem casos de homens com câncer de mama também.
Algumas mutações possuem a capacidade de fazer com que uma célula apenas se divida, mas não tenha a capacidade de invadir outros tecidos, estes são chamados de tumores benignos ou não cancerosos.
Para uma célula ser considerada cancerígena é necessário que ocorram mutações no material genético de uma ou mais células e estas adquiram a capacidade não só de se dividir, mas também de evitar a morte celular. Este seria o ciclo normal de vida de qualquer célula do organismo, contudo quando elas invadem os tecidos adjacentes, a doença se instala.
É necessário ficar atenta aos sintomas, fazer o check-up anual para os exames preventivos e fazer o tratamento assim que a doença for descoberta.

Sintomas do câncer de mama


  • Dor ou inversão do mamilo
  • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele do      seio
  • Aparecimento de nódulos (caroços) no seio ou na  axilas,  podendo apresentar dor ou não, serem duros e  irregulares ou macios e redondos
  • Presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou    não
  • Inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar  quente e vermelha.
  • Irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de laranja
  • Nos casos mais adiantados, é possível aparecer ulceração na pele com odor desagradável
  • Autoexame de mama

    É muito importante que as mulheres, uma vez por mês, façam o autoexame da mama. O autoexame é uma medida importante para identificar nódulos de um possível câncer de mama. Esse procedimento é preventivo e deve ser realizado todos os meses, sempre após o período menstrual.
    É essencial estar atenta a alterações como retração da pele ou do mamilo, inchaços, assimetria, avermelhamento, secreção com sangue e gânglios que surgem nas axilas, crescentes ou não.
    O autoexame não deve ser o único método preventivo, já que o câncer de mama pode ser imperceptível ao toque. Por isso, é indicado visitar anualmente o ginecologista e/ou mastologista para fazer os exames necessários, como a  mamografia, ultrassonografia mamária e ressonância magnética.

    Fatores de risco e complicações no câncer de mama

    Um fator de risco é algo que afeta as chances de se adquirir alguma doença, como por exemplo, o câncer. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento da doença, a maioria não a causa diretamente.
    Ter algum fator de risco, não significa que você vai ter a doença. O câncer de mama é, em partes, decorrente de uma série de fatores de risco como, por exemplo, gênero, idade, fatores genéticos, histórico familiar e pessoal, raça e etnia, mamas mais densas, doenças benignas na mama, menstruação e radioterapia no tórax. Estes são alguns dos fatores que podem influenciar no desenvolvimento da doença.
    Alguns fatores são relacionados ao estilo de vida, como por exemplo: ter o primeiro filho após os 30, não ter filhos, o uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama, reposição hormonal após a menopausa, amamentação, obesidade e uso de álcool estão claramente associados a um aumento do risco de se desenvolver câncer de mama.

    Exames e Diagnóstico do câncer de mama

  • O autoexame da mama é um procedimento mensal que se deve fazer sozinha. Contudo, anualmente é necessário a realização de um
    check-up com seu mastologista ou ginecologista. Após análise de seu histórico, o médico irá pedir uma 
    ultrassonografia, uma mamografia 2D, mamografia 3D (tomossíntese) ou mesmo uma ressonância magnética. O diagnóstico de câncer de mama somente
    pode ser estabelecido quando é realizado uma biópsia na área suspeita por um patologista e assim sendo laudada como um câncer ou não.

  • Câncer de mama tem cura?

    Todo o câncer de mama é tratável, porém nem todos são curáveis. É preciso identificar a fase em que o tumor foi diagnosticado, para encontrar os melhores procedimentos para tratar a paciente.
    O tratamento curativo se aplica aos tumores que estão localizados na mama ou até mesmo com metástase axilar, mas que não atingiram outros órgãos. Sendo assim, o foco é na cura do paciente.
    O médico utilizará para o tratamento oncológico a cirurgia, a quimioterapia, a hormonioterapia e a radioterapia. Todos são tratamentos utilizados para o restabelecimento da saúde do paciente.

  • Fontes: www.sus.com.br/  www2inca.gov.br