quarta-feira, 27 de março de 2019


EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Principal desenvolvedor do evolucionismo, Charles Darwin (1809 – 1882) coletou diversos fósseis e observou milhares de espécies de animais e vegetais. Ele notou que havia espécies com características diferentes umas das outras em regiões distantes e ele também observou isso nos fósseis quando as espécies eram separadas pelo tempo. Sua teoria evolucionista foi aprimorada por outros cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente. 
Charles Darwin (Foto: UFRJ)Charles Darwin
A história de Darwin começou na Inglaterra. Após desistir da medicina e quase se tornar um sacerdote anglicano, o cientista foi convidado por John Stevens Henslow, um amigo botânico, para expedição ao redor do globo no navio Beagle, que durou aproximadamente 5 anos. Foi durante esse período que Darwin pode fazer suas observações. Hoje, Charles Darwin é considerado o maior naturalista de todos os tempos por suas contribuições cientificas.

Em 1838, Darwin leu um livro de Thomas Malthus (1766-1834) e se interessou pelo fato de que, apesar das espécies produzirem um grande número de descendentes, apenas alguns conseguiam sobreviver. Dessa maneira, Darwin concluiu que apenas os indivíduos que possuíssem características benéficas para enfrentar as condições do ambiente poderiam sobreviver e possuir uma maior chance de reproduzir novos descendentes. Sendo assim, nascia a chamada seleção natural em que apenas os animais mais adaptados conseguiriam sobreviver.

Alfred Russell Wallace, um zoólogo, chegava a conclusões semelhantes a de Darwin. Em 1859, Darwin publicou seu livro “A Origem das espécies” que também introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum.

Darwin possuía explicações muito diferentes de Lamarck, visto no módulo anterior, sobre, por exemplo, o pescoço da girafa. Para Darwin, em uma população de girafas, os indivíduos que eram mais altos tinham mais chances de se alimentar na escassez de folhas mais próximas do solo, dessa forma, esses indivíduos teriam mais chances de sobreviver. A longo prazo, essas girafas de pescoço comprido aumentaram de maneira gradativa. Darwin só não sabia explicar a origem das variações na população, como as mutações e as leis de Mendel, mas essas explicações vieram depois já que não eram conhecidas na época de Darwin.
Pensamentos diferentes sobre pescoço das girafas (Foto: Reprodução/Aura Celeste)Lamarck Darwin

NEODARWINISMO

Tamb;ém chamada de teoria sintética, teve contribuição de vários cientistas. Demonstra que a evolução é resultado de vários fatores, como a seleção natural, mutação, migração, entre outros, mostrando que isso gera alteração na frequência relativa dos genes.

Um fato importante foi a publicação em 1866 das Leis de Mendel, sendo que apenas em 1900 a teoria ganhou relevância, pois chegou a ser ignorada pela comunidade científica. As objeções que Darwin também não sabia explicar foram verificadas por Mendel, o que teve ainda mais relevância nas considerações feitas por Darwin.

Em 1909, Thomas Morgan (1866 - 1945), um geneticista publicou seu trabalho introduzindo a expressão “alteração genética” que deu ênfase posteriormente para que fosse visto que, a partir de mutações, os indivíduos eram “selecionados” pelo meio ambiente (seleção natural). A mutação pode ser provocada por um defeito no próprio mecanismo de duplicação do DNA; tal defeito pode ocorrer quando o indivíduo está exposto pela radiação ou, frequentemente, pelo raio ultravioleta, por produtos químicos e até mesmo certos vírus.

Uma mutação sem ligação do meio ambiente pode ocorrer, mas é um acontecimento raro, tendo uma frequência muito baixa na população. Essa mutação pode ser vantajosa, mas também pode ser alguma característica que leva à desvantagem, fazendo com que esse indivíduo não sobreviva e, consequentemente, não sendo passada para os descendentes.

Os fósseis estudados inicialmente pelo Darwin foram importantes para que mais estudos fossem feitos. Posteriormente foi visto que, ao comparar os fósseis de diversas espécies, como a nadadeira de uma baleia, asa de um morcego, pata de um cavalo e assim por diante, concluiu-se que, apesar de funções diferentes, os órgãos possuíam o mesmo “padrão” e que, provavelmente, eles foram evoluindo a partir de um mesmo órgão, como no caso, a pata.

Dessa forma, esse órgão teria se adaptado a diferentes tipos de função para a locomoção. Mais tarde, mais estudos foram feitos e que chegaram à conclusão de que alguns animais teriam a mesma origem embrionária e semelhanças anatômicas, chamadas de órgãos homólogos, e quando a embriologia e anatomia comparada mostravam que esses animais possuíam a origem embrionária e a anatomia diferentes, foram chamados de órgãos análogos, como no caso das asas das aves e insetos, apesar da mesma função.

Fonte:  educação.globo

terça-feira, 26 de março de 2019


Conceitos básicos em Genética


Genética é uma parte da Biologia que estuda, principalmente, como ocorre a transmissão de características de um organismo aos seus descendentes. Sendo assim, podemos dizer, resumidamente, que ela é uma ciência que se volta para o estudo da hereditariedade, preocupando-se também com a análise dos genes.
Ao estudar Genética, entender alguns termos é essencial. Observe abaixo os principais termos que devem ser compreendidos para um maior entendimento da Genética.

Conceitos Básicos em Genética
  • Alelo: Forma alternativa de um mesmo gene que ocupa o mesmo lócus em cromossomos homólogos.
  • Autossômico: Dizemos que os cromossomos são autossômicos quando não são sexuais, ou seja, todos os cromossomos, exceto o X e o Y. No total, temos 22 ;pares de cromossomos autossômicos.
  • Cariótipo: É a constituição cromossômica de um indivíduo.
  • Cromossomos: sequências de DNA espiraladas que carregam os genes.
  • Fenótipo: Características bioquímicas, fisiológicas e morfológicas observáveis em um indivíduo. O fenótipo é determinado pelo genótipo e pelo meio ambiente.
  • Genes Sequência de DNA que codifica e determina as características dos organismos. É a unidade fundamental da hereditariedade.
  • Genótipo: Constituição genética de uma pessoa.
  • Heterozigoto:Indivíduo que apresenta dois alelos diferentes em um mesmo lócus em cromossomos homólogos.
  • Homozigoto: Indivíduo que apresenta o mesmo alelo em um mesmo lócus em cromossomos homólogos.
  •  Referência: Brasil Escola

quarta-feira, 13 de março de 2019

EUTROFIZAÇÃO


“ EUTROFIZAÇÃO”

A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.

Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).

Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.

Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano.
BIBLIOGRAFIA:
Por krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

CONCIENTIZAÇÃO.


BARRAGENS -

AMEBA


Ameba
O que é ameba, locomoção, fagocitose, pseudópodes, amebíase, protozoário, alimentação, animal unicelular

Ameba fazendo a fagocitose

Introdução

A ameba é um animal unicelular, ou seja, é composto por apenas uma única célula. Em função do seu tamanho, em média 0,2 milímetro, é observável apenas com a ajuda de microscópio. É classificado como protozoário é sua vida remonta o período de origem do nosso planeta. 

Características principais das amebas

As amebas vivem em meio aquático (lagos, poças de água, riachos), terrestre e até mesmo no organismo de outros seres vivos como, por exemplo, o homem. Neste último caso pode provocar doenças perigosas como, por exemplo, a amebíase. Grande parte das doenças causadas por amebas são provocadas pela ingestão de água contaminada ou alimentos preparados sem as devidas condições de higiene.

O corpo da ameba não possui uma forma definida, sendo que o corpo é quase totalmente formado por uma substância gelatinosa (protoplasma). No interior do protoplasma podemos encontrar o núcleo.

Alimentação

A ameba alimenta-se por um sistema chamado de fagocitose. Ela utiliza os pseudópodes (falsos pés) para envolver o alimento. Esses pseudópodes se fecham e o alimento é digerido numa bolsa que fica no interior da ameba. 

Transformação em cistos

Um outro recurso interessante que as amebas utilizam é a transformação em cistos. Quando o meio em que ela vive é desfavorável (local seco ou sem alimentos), ela se transforma num cisto. Nesta forma pode viver muito tempo. Quando encontra-se em meio líquido novamente este cisto se rompe aparecendo a ameba novamente.

Curiosidade

-  É através dos pseudópodes que as amebas conseguem se locomover.
Referencia:https://www.todabiologia.com/microbiologia/ameba.htm


segunda-feira, 11 de março de 2019





ATENÇÃO ALUNOS!!




Não haverá atendimento de Biologia no dia  15/03/2019  sexta -feira no período da manhã.