quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019





Cientistas criam carne artificial em laboratório usando células animais


Em busca de tentar evitar – ou pelo menos diminuir – a exploração industrial sobre os animais para a produção de carne e outros tipos de alimento proveniente deles, muita gente adota uma dieta vegetariana ou até mesmo vegana. Enquanto alguns vivem bem ingerindo comida apenas de origem vegetal, alguns sofrem por não poderem saborear aquela picanha suculenta malpassada e tentam de tudo para substituir a carne dos bichos na alimentação.

Além de nenhum animal ser criado de maneira desumana e morto para nos alimentar, a carne produzida é livre de remédios e hormônios e é teoricamente idêntica à que é tirada de animais reais

Para essas pessoas, essa notícia pode ser a melhor dos últimos tempos: cientistas descobriram como criar carne artificialmente, em laboratório, sem maltratar nenhum animal. Funciona quase como um sistema de clonagem, onde células são tiradas de animais que geralmente são consumidos pelos humanos – como vacas, galinhas, porcos etc. – e replicadas em ambientes controlados até se tornarem pedaços de carne em tamanho considerável.

Quais são as vantagens?
Além de nenhum animal ser criado de maneira desumana e morto para nos alimentar, a carne produzida é livre de remédios e hormônios e é teoricamente idêntica à que é tirada de animais reais, visto que a réplica parte diretamente das células de bichos de verdade. Até hoje, as alternativas para criar carne artificialmente usavam células vegetais e tinham sabor bastante similar à carne de verdade, mas não igual, e eram completamente criadas a partir de plantas.

Se isso já existe, por que ainda consumimos animais que são explorados pela grande indústria alimentícia? O processo para produzir a carne artificial ainda é absurdamente caro, assim como qualquer tipo de tecnologia recém-desenvolvida. 

Tecmundo

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019


Biólogo

O trabalho do biólogo, áreas de atuação 
profissional.



Atuação profissional do Biólogo

O biólogo é um profissional formado no curso de Ciências Biológicas e pode atuar profissionalmente em diversas áreas. O biólogo pode trabalhar nas diversas áreas de pesquisas em universidades, indústrias farmacêuticas, Zoológicos e institutos de pesquisas. 

O biólogo pode também atuar com prestação de serviços de assessoria na área ambiental de empresas. Esta área está em expansão na atualidade e deve apresentar grandes oportunidades para estes profissionais.

Alguns biólogos também atuam na área de ensino, como professores do Ensino Médio ou universitário. 

Há também campo de trabalho para o biólogo em laboratórios de analises clínicas, parques florestais e museus voltados para a área de Biologia.

Principais aptidões e habilidades exigidas

É de fundamental importância que o futuro biólogo goste de estudar animais, plantas e tudo que se relacione com a vida. O interesse pela ciência e pesquisa também são de grande valia para este profissional. Para os que pretendem atuar na área educacional, é necessário que tenha vontade e vocação para ensinar.

Especializações

Após a formação na graduação, o biólogo pode fazer cursos de especialização em diversas áreas, tais como, Zoologia,  Zootecnia, Engenharia Genética, Biologia Marinha, Biologia Celular, Botânica (estudo das plantas), Ecologia e Meio Ambiente, etc.

Principais áreas de atuação do Biólogo:

- Gestão ambiental
- Ecotoxicologia
- Ecoturismo (turismo ecológico)
- Estudos e pesquisa relacionados ao meio ambiente
- Gestão ambiental (bacias hidrográficas, parques, efluentes, jardins botânicos, etc.)
- Paisagismo e jardinagem
- Controle e licenciamente ambiental
- Recuperação e reflorestamento de ambientes degradados
- Bioinformática
- Engenharia genética
- Genômica
- Tecnologia ambiental
- Melhoramento genético ambiental e animal
- Reprodução humana assistida
- Biologia Forense
- Banco de Sangue
- Citopatologia
- Vigilância Sanitária




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

O que é e para que serve uma barragem de rejeitos de mineração


A lama que vimos pintar de marrom a paisagem de Brumadinho consiste nos restos que permanecem após um processo cujo nome técnico é “extração e beneficiamento do minério de ferro”. Na mina do Córrego do Feijão, este é o principal metal explorado. A parte economicamente importante do minério de ferro é a hematita (um minério que consistem em 70% ferro e 30% oxigênio – para chegar até ela, você precisa separá-la de outros minerais menor valiosos.
O principal deles é areia – na realidade, o quartzo (SiO2), o mineral que forma a areia. Para descartar o quartzo, o minério de ferro é triturado. Depois, ele é jogado em grandes tanques, onde passa pelo processo de flotação. “Neles, o mineral mais leve (quartzo), flutua em uma espuma e o mais pesado (hematita) afunda”, explica Luis Enrique Sanchez, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
“Como o minério é moído, o rejeito é composto por partículas finas. O tamanho delas varia desde areia fina, que é mais grossa, até argila. E a argila, que é muito fina, na presença de água forma a lama”, completa Sanchez.
Os rejeitos, portanto, saem nessa forma lamacenta. E, uma vez separados do ingrediente principal, a hematita, eles precisam ir para algum lugar. O descarte direto – para um rio, ou para o mar – seria um baita problema ambiental, tanto imediato como de longo prazo.
A alternativa das mineradores foi, então, construir grandes buracos, onde armazenar esses restos – são as tais barragens. 
 fonte:https://super.abril.com.br/sociedade/o-que-e-e-para-que-serve-uma-barragem-de-rejeitos-de-mineracao/